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sábado, 30 de maio de 2009

ORAÇÃO DO MOTOBOY E DA MOTOGIRL

ORAÇÃO DO MOTOBOY E DA MOTOGIRL

Senhor meu Deus e meu Pai, Louvo a ti pelo meu dia de serviço.
Peço ao Senhor que neste dia acampe os teus anjos de guarda ao meu redor, livrando-me de todas as artimanhas e armadilhas do inimigo.
Livra-me de todos os acidentes, das bocas de lobo e dos bueiros sem tampas, livra-me das fechadas dos carros, até mesmo de alguma porta de veículo que venha abrir e me atingir.
Livra-me das balas perdidas que possam vir a me atingir, livra-me das linhas cortantes de pipas, livra-me dos buracos na pista, de pedras no caminho, de alguma mancha de óleo que possa me fazer derrapar e cair.
Também Pai, livra-me dos ladrões que queiram roubar a minha moto, pois esta é a minha ferramenta de trabalho.
Senhor, sou teu servo e confio na tua proteção e desde já agradeço-te em nome de Deus, Amém.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

No site Motoonline encontrei uma matéria interessante sobre as mamães motogirls, mesmo sendo um pouco atrasado faço a publicação do texto aqui.
Lí e gostei muito do que fala a publicação, portanto segue:

Mamãe é motogirl!
Foi o que minha filha gritou assim que viu sua mãe toda paramentada para andar de motocicleta. Fato incomum, pois a mesma não está acostumada, mas afinal de contas, será por uma boa causa.

Esse Dia das Mães será diferente em casa; ouviremos histórias de mamães motociclistas; aquelas mulheres que acordam cedo, deixam a casa toda arrumada, dão um beijo em cada filho e partem para as ruas. Fazem os documentos das cidades circularem, fazem entregas de comida, remédios, pizza e recados.

Essas mamães são vitoriosas, que “matam um leão por dia” para dar o sustento ao lar. E depois de um dia cheio de trabalho, do vai e vem, do trânsito louco, ainda se sentam à mesa de casa, fazem a lição com os filhos, e dão um jeitinho para sobrar tempo para dar um colinho ao seu marido.

Essas mesmas mamães motociclistas, que trabalham fora a semana inteira e no fim de semana colocam o filho na garupa e dá “aquele” passeio, diversão garantida, amor garantido ... não são somente mães, são cúmplices, amigas, conselheiras, se doam.
Elas são a materialização de um sentimento, uma palavra abstrata: AMOR !

Mas que amor é esse? Que nos carrega por nove meses em seu ventre e mesmo tendo dores, enjôos, náuseas, aumento de peso e variações hormonais incríveis, ainda passam a mão na própria barriga e nos diz: - Eu te amo meu filho.

Mas que amor é esse que mesmo depois de horas em trabalho de parto, com muitas dores, nos recebe das mãos do médico, nos coloca em seu colo e nos diz: - Eu te amo meu filho.

Mas que amor é esse que se levanta de madrugada mesmo depois de acabar de deitar e do próprio corpo nos oferece alimento, nos deixam limpos, confortáveis e ainda confere tudo antes de se deitar de novo e ainda nos diz:- Eu te amo meu filho.

Mas que amor é esse que nos ensina a falar e mesmo depois de dizermos a primeira palavra da minha vida – tetê – tem orgulho de nos e ainda assim nos diz: - Eu te amo meu filho.

Mas que amor é esse que nos ensina a andar e mesmo que caiamos em cima do colchão, nos examina dos pés à cabeça, vê que não temos nada, ainda assim se desespera nos pega no colo, nos abraça e nos diz: - Eu te amo meu filho.

Mas que amor é esse que no nosso primeiro dia de escola, chora de preocupação com o seu querido, nos leva à porta da sala de aula, nos pega no colo e diz: - Eu te amo meu filho, amanhã você começa na escola... e nos levam de volta pra casa, pois dizem que não vão agüentar ficar um dia inteiro sem seu filho querido.

Mas que amor é esse que nos deixa sair à primeira vez com os amigos, mas nos liga a cada cinco minutos pra saber se está tudo bem e para nos lembrar que assim que quisermos é só ligar para ir nos buscar dizendo: - Eu te amo meu filho.

Esse só pode ser o amor de mãe, amor incondicional sem hora nem lugar, sempre presente. Mesmo que seja visitando um filho no presídio, ou o ensinando a andar; esse é o amor de mãe.

Amor que deve ser recomPENSADO todos os dias e em todos os momentos.

Mamães que são papais, papais que são mamães, travando uma luta diária para manter a família unida e feliz.

Um ótimo dia das mães, uma ótima semana, um ótimo mês, um ótimo ano, para vocês, para nós, para todos!



Segue o link: Mamãe é motogirl!

terça-feira, 26 de maio de 2009

PADRÃO

Boa tarde irmão e irmãs das duas rodas!
Bem, estou aqui hoje para comunicar que a partir dessa semana a publicação no blog será padronizada, afim de que todos possam já saber de ante-mão qual a data de novos assunto aqui comentados.
Esta semana ainda não seguirá o padrão, mas na próxima o padrão de dia de postagem será sempre aos domingos, no decorrer do dia e quantas forem necessárias, ou seja, se 5 profissionais da moto me enviarem conteúdos na mesma semana, estes 5 terão seus textos já publicados no blog no domingo sub-sequente.
Desta maneira espero facilitar com que todos possam ver os conteúdos sem perder alguma coisa devido a estar trabalhando na hora da nova postagem.
abraços e bom trampo a comunidade!!!

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Enrique Andres

Esse sujeito é motoboy, já foi publicitário por cerca de 40 anos, aliás, quem quiser conhecê-lo, acessa a reportagem que me levou até ele "Blog do publicitário que virou moto-boy", assim todos tem a chance de conhecer cada um do seu jeito.
Bem, ao acessar o seu blog encontrei um de seus textos, falando claro sobre a profissão dos motoboys, solicitei a sua autorização e agora trago a todos vocês, colegas do asfalto o texto, segue:

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Vida de motoboy
Considera-se os moto boy a escoria da sociedade. Por causas comuns, simplistas, força do destino ou da necessidade que obriga um cidadão comum assumir uma atividade altamente discriminada. Por vezes, pessoas cultas, formadas, alheias à essa profissão devem assumir por força maior se sujeitar a esta cruel atividade. Quem trilha este caminho sabe dos perigos, das humilhações e injustiças que esta profissão oferece.
Sou um dos casos, formado em arquitetura, com firma de comunicação visual, fui obrigado pelas circunstancias atuais, da carência de serviço, a comprar uma motoca nova e sair a batalhar.
Descobri muitas coisas, que sou bom nisso, ando junto com os melhores, estou gostando mesmo. A solidariedade que se encontra nesse grupo é fora de série. Não tem como não parar num farol sem que alguém te peça ou te de uma informação necessária.
Pode ser o dia mais triste de sua vida, tua mulher te chifrou, recebeste a visita da sogra no final de semana, o teu cachorro te mordeu, não importa, sempre encontrarás um motoqueiro te cumprimentando ou te oferecendo auxílio nas esquinas. Um comentário oportuno, um conselho válido, em fim, você nunca estará sozinho no seu sofrimento. Dizem as estatísticas que morre um motoqueiro e meio por dia. Agora vejo isto como uma grave fatalidade.
Seriam necessárias campanhas educativas para o comportamento veículos em geral versus motos. Muitos pensam que o moto boy é aquele ser desprezível que vêm para destruir com o pezão o teu espelho retrovisor. Bem, não são todos os espelhos as possíveis vítimas, e sim aqueles que estão sobrando.
São muitos nas ruas, eles se incomodam entre sim também. Tem pequenas e graves colisões. Claro que sempre prevalece o espírito corporativo, a compreensão perante algum pequeno erro cometido. A classe não se condena a si própria, se complementa, se ajuda.
As dificuldades são as mais diversas, falta de segurança, falta de seguro sobre o veículo, ganho miserável, vitima das inclemências do tempo, da poluição ambiental, dos patrões exigentes que obrigam a “correr” o dia todo.
Compromissos de horário, contratos que roda muito e ganha pouco, falta de objetivo em tudo isso, que no fim não leva a nada. Com o que se ganha não se compra nada e se perde um tempo precioso em fazer outra coisa na vida, como estudar. Ou seja, uma profissão com presente, pois da para comer, mas sem futuro, não da para progredir, ser transferido, ser reconhecido, ganhar mais, subir de cargo, em fim nada, a não ser ficar velho e continuar pilotando essas máquinas malucas. Existem seres engraçados, os chamados “cachorros loucos”, que correm enlouquecidos o dia inteiro, desprezando a vida, transformando a atividade numa doida aventura, com a esperança de faturar uns trocados a mais por dia. Ignoram isto sim, que eles são as primeiras vítimas, pelo desgaste físico, emocional e da suas máquinas.
O diabo fica ansioso de ver a forma que eles desprezam a vida.
Bem, o perigo existe em toda esquina, com chuva o sol. Somos vítimas do descuido alheio, levando a pior parte em qualquer confronto. Pagamos caro, até com a vida uma pequena distração de um motorista de carro ou caminhão.
Não reclamamos do nosso infortúnio, parece que estamos resignados, calejados de levar desvantagem sempre. A maior satisfação é correr velozmente nos corredores formados por veículos nos dias que está o transito todo parado. Parece uma verdadeira vitória passar todo mundo que está parado e nós correndo velozmente no meio deles.
Existem diversos tipos de moto boy, aqueles que trabalham por serviço e precisam correr o dia inteiro, aqueles que ganham por hora e precisam que o tempo passe para ganhar algum, não tem pressa. Os novatos, que tem medo de entrar nos “corredores”, pois ainda não tem prática de andar disparados no meio do aperto, os motociclistas que se misturam aos moto boy mas sempre com as suas máquinas enormes, possantes. Alguns parecem vindos de filmes do futuro, com os braços para cima naqueles guidões gigantes. Esses devem dirigir na velocidade dos carros, sem chance de ultrapassar no transito da cidade. Só se destacam na estrada.
Agora, a consciência de sua própria vulnerabilidade acerca mais estes seres incríveis. Loucos por desprezarem a vida a troco de nada. Só a aventura é que vale. Vi senhores de cabelo branco, achacados pela idade, já não correm tanto, mas continuam firmes nas ruas de São Paulo. Da pena de ver que não tem outra alternativa na vida a não ser essa, a única forma de sustento que eles conhecem e assim continuam até quando Deus quiser.
Peço encarecida mente aos leitores, aos motoristas de veículos como carros, ônibus, caminhões, que tenham consideração com os motoqueiros. Um espelho quebrado não é nada comparado com uma vida. Aliás, acima de duas rodas sempre existe uma vida.
Não sejam injustos, ceda o passo, a gente corre para servir a sociedade, arriscando a vida a troco de nada. Não custa ser gentis, pelo menos para nossa segurança e a vossa própria, pois, quem deseja se envolver num acidente às vezes fatal com um motoqueiro? Como fica a consciência? O dia de trabalho?
A despesa toda? Não é melhor evitar? Mesmo às vezes levando algum xingo ou ofensa?
Se dei um passo à frente no intuito de melhorar a vida de muitas pessoas, então estou realizado em minha intenção. Cumpri o meu dever cívico que é a melhora da sociedade como um todo.
Salve os motos boy!

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Segue o link do blog do Enrique: Motoboy1000

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