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segunda-feira, 1 de junho de 2009

Adrenalina

Tudo bem, são 01:15 de segunda-feira prometi que as postagens iriam ser feitas apenas aos domingos, peço desculpas aos leitores do blog, mas como toda a região de Porto Alegre ficou sem internet por umas horas, essa foi a única hora em que consegui postar um conteúdo aqui.
Justificativas a parte, vamos ao que interessa.
Neste domingo recebi no meu endereço do orkut um comentário do "DU", falando que ele é motoboy em São Paulo e que "é pura adrenalina!!!", publico aqui então alguns assuntos referente a adrenalina de ser motoboy.

"Eles não são muito bem-vistos. Ao contrário. Acumulam até inimigos públicos." (Farol Cadango.com), essa é mais uma notícia que mostra como a sociedade enxerga esta classe profissional. Afinal para todos, motoboys são apenas "cachorros loucos", "malucos da rua", "imprudentes" e muitos outros chingamentos.
Se esquecem que sem o cara da moto, a pizza chega fria, o remédio só depois que o enfermo já estiver morrido e o pagamento só depois do vencimento, ou seja, sem o motoboy ou a motogirl qualquer cidade pára.
Segundo
Raphael Henrique Matos (antropólogo que fez um estudo na área de Brasilia com 144 motoboys - Farol Candango.com) "Ninguém em sã consciência se colocaria numa situação de risco de morte sem ter uma causa maior por trás", ainda segundo ele imprudência é uma realidade, alguém precisava entender o porquê disso. "O motoboy não é um maluco qualquer que sai cortando os motoristas para desrespeitá-los. É uma pessoa que está correndo atrás do R$ 1,80 que vai ganhar naquela viagem".
Sobre adrenalina num dos comentários que achei na internet foi "
Cara eu trabalho de motoboy, custuro os carros como um loko, eu acho que essa é uma adrenalina pirada e é muito louca." além de muitas manifestações quando conversamos com os parceiros da moto.
No site da SPTV Fabre motoboy diz o seguinte “Tem vez que é imprudência do próprio motoqueiro e tem vez que é desatenção do motorista também. Medo a gente tem, mas é a única coisa que eu sei fazer. Estudo pra poder ter outra profissão, mas eu prefiro a moto. A liberdade, a adrenalina de estar em cima dela. Um amor pelo veículo” , ou seja, será que ele prefere a adrenalina?

Fica a pergunta, será que a sociedade antes de criticar, nos dá a opção de chegar atrasado? Ou prefere que a sua encomenda esteja na hora desejada naquele local?
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