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sexta-feira, 22 de maio de 2009

DIVULGAÇÃO DO BLOG


PLACA VERMELHA

Hoje no início da manhã conversei com um motoboy parceria, o Adair da Buchecha Express, falando para ele sobre este blog, qual o objetivo e tudo mais. Então ele me pediu que eu falasse sobre as placas vermelhas, pois segundo ele todos os motoboys deveriam ter as tais placas e não alguns sim e outros não.
Portanto fui buscar a resolução, para que após a leitura fosse possível analisar qual a regulamentação vigente sobre o assunto.
Bom segundo a resolução 219 esta "Estabelece requisitos de segurança para transporte remunerado de cargas por motocicleta e motoneta.", ou seja, de certa forma regulamenta a atividade de motoboy .
O artigo 1 diz o seguinte: "Os Órgãos Executivos de Trânsito dos Estados e do Distrito Federal deverão registrar os veículos tipo motocicleta e motoneta, na categoria aluguel, quando
utilizados para transporte remunerado de cargas. § 1° A placa de identificação da
motocicleta e motoneta deverá ser na cor vermelha, atendendo às exigências da
Resolução 45/98, do Contran e o disposto no artigo 135 do CTB."

Lendo a resolução 219, percebi que é norma a placa vermelha, logo, cabe aos órgãos fiscalizadores aplicarem a norma, porém não devemos esquecer que tudo é custo e em nenhum momento a resolução cita que o motoboy que fizer a placa vermelha terá algum incentivo fiscal.
Portanto mais uma vez a lei exige que se desembolse uma certa quantia de $, porém não retorna este valor ao bolso da sociedade.

Pois, a única coisa que é citada "Parágrafo único. Não incorrem em
penalidade os veículos registrados na espécie carga, que trafeguem somente com o
dispositivo de fixação, sem o baú ou a grelha, e que estejam transportando passageiro,
desde que mantidas as características originais do assento e do apoio dos pés (estribo
para o passageiro)."
Ufa (!), pelo menos quando o motoboy estiver no lazer poderá levar alguém como passageiro...
Abraços

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Proibição de passagem de motocicletas no corredor é barrada

O projeto que proibiria a circulação de motos entre os demais veículos foi sepultado, pelo menos por enquanto. Encontrei no site da Abram o texto que explica a situação e expões o que a entidade está fazendo a respeito.

Segue o texto:

A ABRAM – Associação Brasileira de Motociclistas, vem a público manifestar-se contrária ao Projeto de Lei nº 2.650, de 2003, que torna proibido aos condutores de motocicleta, motoneta e ciclomotores, o tráfego entre veículos em filas adjacentes (corredores) de autoria do deputado Federal Marcelo Guimarães Filho do (PFL-BA) que teve como relator o deputado Federal Hugo Leal (PSC-RJ).

O referido PL foi aprovado em caráter conclusivo pela Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara Federal e seguiria para análise do Senado Federal e, depois para a sansão do presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, se não fosse barrado por um recurso do deputado Federal Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) com assinatura de outros parlamentares.

O presidente da ABRAM, Sr. Lucas Pimentel, recebeu por fax o comunicado do Deputado Federal Arnaldo Faria de Sá, informando sobre a entrada do recurso 255/09 e por telefone o próprio deputado esclareceu que tal ação teve como objetivo levar a discussão a plenário, agora temos que aguardar a apreciação do recurso.

Ocorre que desde o ano 2000 a ABRAM realiza o PRAM – Programa de Prevenção de Acidentes com Motocicleta e nesse período jamais constatou ser causa relevante para o envolvimento dos motociclistas em ocorrências de trânsito a passagem pelos entre os veículos, denominado “corredor”. Assim a ABRAM questiona em quais estatísticas se baseou este projeto?

“Nós preocupamos com a segurança do motociclista no trânsito, tanto que nos posicionamos contrários à liberação da passagem de motocicletas pelos corredores de ônibus, principalmente em razão do derramamento de óleo combustível e de motor, que causaria derrapagens das motocicletas”, enfatiza Lucas Pimentel.

“Assim afirmamos que se este projeto for aprovado, teremos um aumento substancial do número de ocorrências de trânsito envolvendo motociclistas, porque trafegando atrás dos automóveis, o motociclista não terá campo de visão suficiente para se desviar de sujeiras e buracos na via que uma vez que a 60 km/h percorre 16 metros por segundo e também não terá distância segura para a frenagem, pois uma motocicleta a 60km/h gasta cerca de 30 metros para efetuar a frenagem total, isso sem falar no aumento da poluição e no desemprego, uma vez que cerca de 3 milhões de pessoas usam a motocicleta como ferramenta de trabalho e cerca de 5 milhões como meio de locomoção para o trabalho”, conclui Pimentel.

A ABRAM defende a criação de faixas exclusivas para motocicletas nos moldes da implantada na Av. Sumaré em São Paulo, mas, onde não for possível a criação da faixa para motos, sugere a criação de um divisor de faixa diferenciado entre as faixas 1 e 2, regulamentando a passagem das motocicletas por onde elas já passam hoje e que se proíba a passagem das motocicletas entre as demais faixas.

Versos

Recebi no meu e-mail uns versos sobre os motoboys e quem me enviou foi "Ele o Paulada", segue:


Toc...Toc...Toc Nobres Motoboys

Me chamam de motoboy
E muitos não gostam de mim
Não ligo e sigo lutando
Nasci pra viver assim...

Eu acordo muito cedo
E cedo já estou na rua
Pra te entregar a comida
Ou correspondência sua...

Coloco minha vida em risco
Pra atender tua pressa
Mas isto não vem ao caso
Á você não interessa...

Corro atrás do meu salário
A moto é meu ganha pão
Com ela a adrenalina
Que as vezes me joga no chão...

Estou sempre no corredor
Mas buscando a felicidade
Tentando salvar minha vida
Eis aí minha verdade...

Mas tenho eu uma família
Tenho filho e mulher
Mas quando na marginal
Que seja o que Deus quiser...

E á mim sempre maltratam
Me xingam na minha cara
Mas sem nossa classe operária
É certeza que São Paulo pára...

Eu quero paz pra trabalhar
E ver São Paulo crescer
Se carros precisam das ruas
De moto preciso viver...

A maioria de nós é pobre
Mas temos dignidade
Queremos ser respeitados
Pra respeitarmos a sociedade...

Somos também conscientes
E falo com emoção
Que seja rico, seja pobre
Dirija com educação...

Não quero nada de ninguém
Eu só quero trabalhar
Sustentar minha família
E em minha moto trampar...

Melhor sermos motoboys
Uma classe de trabalhadores
Do que sermos marginais
No governo roubando horrores!

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Motoboy. eu?????????

É caros amigos e inimigos (...), estou pensando seriamente em me tornar um profissional da moto, vulgo, o famoso motoboy.
Sou piloto de moto desde 2003, quando adquiri minha primeira motocicleta, ou seja, já vão lá seus 6 anos em cima de duas rodas. Me considero um piloto consciente das minhas responsabilidades no trânsito, perante os outros e a mim (é claro).
Estou desde os meus 17 anos trabalhando no ramo da administração e estudando esta área e u percebo certas coisas que estão me fazendo mudar de opinião (sim ! existe a mudança de opinião), como por exemplo, o fato de que a remuneração para quem não é patrão ou não ocupa um cargo de média-alta liderança é baixa.
Ainda não me decidi se vou me dedicar a esta nobre profissão de motoboy, mas há grandes possibilidades de que isso aconteça, estou em fase de avaliação sobre a mudança, no que tande a remuneração média, horas trabalhadas, ambiente de trabalho, riscos e prazeres da atividade dentro muitos fatores não tão objetivos assim.

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A ideia é que este blog seja um veículo de comunicação com o mundo, mas não só a minha comunicação e sim de todos os "irmãos" e "irmãs" profissionais da moto, sendo ora um meio de denúncia, de desabafo, de incentivo, de orientação, ou seja, um local onde todos possam se expressar sem censura, porém é claro sem ofender ninguém.
A todos os motoboys e motogirls deste país, deixo aberta qualquer comunicação que queiram fazer, basta enviar-me um e-mail, não esquecendo de se identificar com o seu nome, cidade onde trabalha e etc.
Abraços a todos e até a próxima...

Seguidores

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