Fico por diversas vezes quase apavorado com o pré-conceito que algumas pessoas tem em relação aos profissionais motoboys e motogirls.
Há um conceito já firmado na sociedade de que se está trabalhando nas ruas, este profissional com certeza não é boa pessoa, vide a discriminação que os camelôs de rua sofrem. Se esse profissional além de trabalhar nas ruas ainda for em cima de uma moto, então é marginal.
Fico triste, pois só quem já trabalhou nas ruas sabe que este pessoal rala, na chuva, no frio, no sol, no calor e convivendo com os riscos da total falta de segurança. Os profissionais das ruas contam apenas com a cooperação dos colegas e ainda alguns...
Acabei de ler uma notícia que vai ao encontro disso que acabei de falar, ela diz o seguinte:
"Ao meio-dia de hoje, um motoboy tentou furtar o capacete de uma motociclista na Av. 10 de Setembro, próximo a sinaleira. A mulher havia estacionado a moto para ir à Caixa Econômica Federal e deixou o capacete escorado no espelho. Seu irmão ficou ao lado, em outra moto, aguardando. No mesmo instante, um motoboy se aproximou da moto e foi pegar o capacete. O irmão, indignado, disse que o capacete tinha dono, espantando o motoboy, de Novo Hamburgo. " (O diário Net)
Como assim? Como sabem que o ladrão era motoboy? Em nenhum momento da notícia foi dito que ele estava em uma moto, com baú e com colete refletivo!!!!
Já escrevi aqui sobre, Motoboy para fazer o bem, que a cidade de Sorocaba estava utilizando um profissional motoboy e desse modo agilizando o atendimento na área da saúde do município.
Existem bons e maus trabalhadores em todas as áreas, a sociedade apenas precisa saber diferenciar e não generalizar toda uma categoria sobre um guarda-chuva de negatividades.
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