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quinta-feira, 21 de maio de 2009

Proibição de passagem de motocicletas no corredor é barrada

O projeto que proibiria a circulação de motos entre os demais veículos foi sepultado, pelo menos por enquanto. Encontrei no site da Abram o texto que explica a situação e expões o que a entidade está fazendo a respeito.

Segue o texto:

A ABRAM – Associação Brasileira de Motociclistas, vem a público manifestar-se contrária ao Projeto de Lei nº 2.650, de 2003, que torna proibido aos condutores de motocicleta, motoneta e ciclomotores, o tráfego entre veículos em filas adjacentes (corredores) de autoria do deputado Federal Marcelo Guimarães Filho do (PFL-BA) que teve como relator o deputado Federal Hugo Leal (PSC-RJ).

O referido PL foi aprovado em caráter conclusivo pela Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara Federal e seguiria para análise do Senado Federal e, depois para a sansão do presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, se não fosse barrado por um recurso do deputado Federal Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) com assinatura de outros parlamentares.

O presidente da ABRAM, Sr. Lucas Pimentel, recebeu por fax o comunicado do Deputado Federal Arnaldo Faria de Sá, informando sobre a entrada do recurso 255/09 e por telefone o próprio deputado esclareceu que tal ação teve como objetivo levar a discussão a plenário, agora temos que aguardar a apreciação do recurso.

Ocorre que desde o ano 2000 a ABRAM realiza o PRAM – Programa de Prevenção de Acidentes com Motocicleta e nesse período jamais constatou ser causa relevante para o envolvimento dos motociclistas em ocorrências de trânsito a passagem pelos entre os veículos, denominado “corredor”. Assim a ABRAM questiona em quais estatísticas se baseou este projeto?

“Nós preocupamos com a segurança do motociclista no trânsito, tanto que nos posicionamos contrários à liberação da passagem de motocicletas pelos corredores de ônibus, principalmente em razão do derramamento de óleo combustível e de motor, que causaria derrapagens das motocicletas”, enfatiza Lucas Pimentel.

“Assim afirmamos que se este projeto for aprovado, teremos um aumento substancial do número de ocorrências de trânsito envolvendo motociclistas, porque trafegando atrás dos automóveis, o motociclista não terá campo de visão suficiente para se desviar de sujeiras e buracos na via que uma vez que a 60 km/h percorre 16 metros por segundo e também não terá distância segura para a frenagem, pois uma motocicleta a 60km/h gasta cerca de 30 metros para efetuar a frenagem total, isso sem falar no aumento da poluição e no desemprego, uma vez que cerca de 3 milhões de pessoas usam a motocicleta como ferramenta de trabalho e cerca de 5 milhões como meio de locomoção para o trabalho”, conclui Pimentel.

A ABRAM defende a criação de faixas exclusivas para motocicletas nos moldes da implantada na Av. Sumaré em São Paulo, mas, onde não for possível a criação da faixa para motos, sugere a criação de um divisor de faixa diferenciado entre as faixas 1 e 2, regulamentando a passagem das motocicletas por onde elas já passam hoje e que se proíba a passagem das motocicletas entre as demais faixas.

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